22 de março de 2011

Desafio 30 Dias, 30 Canções - Semana 2

Aqui está a segunda semana do "30 Day Song Challenge". A mecânica é a mesma: vou colocando uma música por dia, para conhecerem as minhas escolhas basta clicar no "Ler Mais".

22/03/2011 - Publicado o Dia 8 - A song you know all the words to.
23/03/2011 - Publicado o Dia 9 - A song that you can dance to.
24/03/2011 - Publicado o Dia 10 - A song that makes you fall asleep.
25/03/2011 - Publicado o Dia 11 - A song from your favorite band.
26/03/2011 - Publicado o Dia 12 - A song from a band you hate.
27/03/2011 - Publicado o Dia 13 - A song that is a guilty pleasure
28/03/2011 - Publicado o Dia 14 - A song that no one would expect you to love





Day 8 - A song you know all the words to

Bones, sinking like stones, all that we've fought for. Homes, places we've grown, all of us are done for. And we live in a beautiful world - yeah we do, yeah we do. We live in a beautiful world. Bones, sinking like stones, all that we've fought for. Homes, places we've grown, all of us are done for. And we live in a beautiful world - yeah we do, yeah we do. We live in a beautiful world. Oh, for all that I know, there's nothing here to run from, 'cos everybody here has got somebody to lean on. Escrevi este parágrafo de seguida, sem pausas. Além disso sou fã de Douglas Adams, portanto aqui fica Don't Panic! dos Coldplay, e não se esqueçam de levar uma toalha! [fim de referência a Hitchhiker's Guide to the Galaxy]






Day 9 - A song that you can dance to

Não é coisa que goste muito de fazer, dançar. Na verdade, acho que vou saltar esta categoria, porque a esmagadora maioria da música ao som da qual é frequente dançar-se hoje em dia está tão longe da minha praia que me é difícil escolher uma que me seja, vá, agradável aos ouvidos. Por isso mesmo, hoje não há canção - que querem que eu faça, que finja que gosto de dançar e que adoro techno ou electrónica ou ritmos latinos ou sets de DJs e coloque para aqui algo com que não me identifique mesmo nada? Não. Eu não danço - fim. Assumamos isso e passemos à próxima música. Lamento imenso, mas aqui não se dan-



... *cough* move along, nothing to see here.




Day 10 - A song that makes you fall asleep

O David Gray até tem feito coisas giras na sua carreira, reconheço que sim. Há aquela chamada Babylon que os Delfins assassinaram total e completamente, na sua cover "Babilónia". Há também a outra, The One I Love, que passou pelas rádios de forma fugaz aqui há uns 2 ou 3 anos. Mas esta... esta produz em mim um efeito soporífero relativamente potente. Ou é da música ou é da hora: estou a escrever isto bem cedo porque logo à tarde vou a uma acção de formação e não vou chegar a casa a horas que apeteça escrever num blog. Portanto, boa noite e bons sonhos com This Year's Love, David Gray.






Day 11 - A song from your favorite band

Eu não disse que não podia gastar muitas músicas dos R.E.M. ao princípio? O álbum Reveal, de 2000, vendeu pouquíssimo nos States e muitíssimo no resto do mundo e é um misto estranho de letras parvas (That sugar cane, it tasted good, that's cinnamon, that's Hollywood), piscadelas de olho ao Automatic for the People (a música I'll take the rain podia muito bem ser desse mítico álbum), experiências quase chill-out techno (I've been high é um bom exemplo) e rock certinho e bem comportado em que o Stipe conta histórias (All the way to Reno, She Just Wants To Be e outras que tais), que acaba por funcionar bem como um todo. Mas é divertidísimo meter o álbum num leitor de CD e ouvir desde o início, em que esta The Lifting, aqui ao vivo em Toronto no concerto A Perfect Square de 2001, nos saúda com a calorosa estrofe Good morning! How are you? The weather's fine, the sky is blue. It's perfect for our seminar, so close your eyes and start to breathe. Adorável!






Day 12 - A song from a band you hate.

Isto é absolutamente odiável. Por favor voltem amanhã. Blaaargh.






Day 13 - A song that is a guilty pleasure

Estávamos em 2007 quando os sempre irritantes Black-Eyed Peas lançaram um dos piores singles de que há memória na história da música mundial, e que fala (quem me dera estar a inventar isto) de como os homens dão à Fergie tudo o que ela quer porque ela lhes mostra as suas lombas, e por lombas ela refere-se aos seu rabo e ao seus seios. (Traduzir "humps" por "lombas" foi, confesso, tortuoso.) A senhora dona Miss Thing ela própria, Alanis Morissette, inspirou-se no Radiologia e resolveu fazer uma paródia ao pedaço de fumegante esterco musical que tanto passava nas rádios na altura. E foi uma paródia como deve de ser: piano lânguido e arrastado, voz emo desesperada e lançado em single, com videoclip e tudo! Claro que a música é fraca. Mas soa tão engraçada que é um dos meus "guilty pleasures" musicais. Convosco, Alanis e os seus Humps. Os seus - dela, claro. E desta vez o vídeo é do Dailymotion, que os vídeos do Youtube têm todos a incorporação desactivada.






Day 14 - A song that no one would expect you to love

Estamos quase a meio deste desafio e eis que finalmente aparece uma categoria em que eu fico indeciso, mas mesmo 50/50 indeciso, entre duas músicas diferentes. Quem tem seguido esta lista certamente não esperaria que eu gostasse de The Postal Service, o projecto de música electrónica indie do vocalista dos Death Cab for Cutie, e portanto estive para colocar aqui o Such Great Heights que é uma música divinalmente melódica e com uma letra fabulosa (a estrofe I am thinking it's a sign that the freckles in our eyes are mirror images and when we kiss they're perfectly aligned. And I have to speculate that God himself did make us into corresponding shapes like puzzle pieces from the clay é, confesse-se, de derreter pedras da calçada) mas, por algum motivo, resolvi antes optar pela minha outra escolha. Adoro The Offspring. Mas não estamos a falar da banda meio xaropada de canastrões que cantam and all the girlies say I'm pretty fly for a white guy ou que fazem versões de música rock com ritmos ska. Não senhor. Estamos a falar dos Offspring do tempo dos álbuns Ixnay on the Hombre, Ignition e Smash. Ou seja, punk rock puro e duro, sem influências de música ligeira, em que se fala de rebeldia, de ir contra as regras e ser único em músicas frenéticas de cerca de 2 minutos de duração. Smash, em particular, é um álbum extraordinário, com várias canções fortes e que me dizem muito, e foi, durante anos, o meu CD preferido (até os R.E.M. lançarem o Monster e, mais tarde, o New Adventures in Hi-Fi). Alguns pormenores giros sobre o Smash: todas as músicas têm o mesmo riff de guitarra escondido algures pelo meio de cada uma; por entre as músicas há frases de Ron, o baterista, a comentar se gostou ou não, a dar as boas-vindas ou a despedir-se dos ouvintes; no final da última música, que é esta que aqui vos deixo, há acordes que serviriam de base à primeira canção do álbum seguinte da banda. Muito giro! Mas atenção: o vídeo seguinte inclui linguagem forte.

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